MALÚ
Hoje á tarde (25/03) nossa cachorra SRD que atende pelo nome Malú fugiu aqui no bairro Residencial Camaru, nas proximidades do Sesi e Camaru em Uberlândia-MG. CONTATO: (34)3217-1723 ou 9666-6505
MORENA
Procuro minha cadelinha que sumiu no bairro Santa Mônica em Uberlândia, próximo ao Parque do Sabiá. Atende pelo nome de Morena. Contato: Carol Campos 34-9968-9845.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Sociólogo defende fim da propriedade dos animais
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segunda-feira, 15 de março de 2010
O BONITO E O FEIO
Fernando Bauab Levai
Certa vez, por curiosidade, perguntei a uma amiga não vegetariana:
-Você viu a novidade? Estão servindo cavalos-marinhos naquele restaurante. Já provou?
Ela ficou abismada com o fato de estarem servindo um animal “bonitinho”. Apesar de se tratar de um peixe com um sistema nervoso semelhante ao de muitos outros (como salmões e trutas), a impressão que tive é de que, para ela, o sofrimento do cavalo-marinho é mais acentuado que o dos demais peixes.
Refletindo sobre o assunto, é possível concluir que o ser humano tende a sentir pena dos animais com “melhor aparência”. Assim como os cavalos-marinhos, notei que cães, gatos, golfinhos, cavalos, pandas, focas e grandes felinos são de certa forma privilegiados em relação aos demais.
Já com os animais menos “afortunados”, desprovidos da tal “beleza”, como salmões, camarões, porcos, galinhas, bois, sapos, ratos e lagartos, seu sofrimento e morte são de certa forma bem aceitos pela sociedade.
Vejo protestos que pregam o boicote à China, pois eles se alimentam da carne de cães, enquanto por aqui consumimos a carne de porco, animal com comportamento e sistema nervoso bastante semelhantes ao canino, pois são dóceis, brincalhões e companheiros. Fico imaginando o rebuliço que um abatedouro de cães, para produção e venda de carne canina, causaria aqui no Brasil. Estimo que o abatedouro não duraria uma semana.
Acredito que muitos humanos, apesar de terem atingido a idade adulta, ainda associam o bonito e o feio da mesma maneira que as crianças, deixando de usar a racionalidade e utilizando critérios que lhes foram ensinados nos primeiros anos de vida.
Outro ponto que parece afetar este comportamento é o conjunto de ensinamentos que recebemos quando crianças. Desde a pré-escola, somos induzidos a acreditar que a função de certos animais é apenas a de servir para suprir necessidades humanas, como as alimentícias (carne, leite) e de vestuário (couro, lã). Isso sem contar os meios de comunicação, e a publicidade direcionada para o público infantil, como por exemplo alimentos como o Miojo de frango, no qual aparecem uma famosa personagem de histórias em quadrinhos e uma galinha feliz que anuncia o tempo de preparo de apenas três minutos.
Desta forma, consolida-se o pensamento da maioria, que acredita que a carne é indispensável e que é correto executar os animais que são “criados para isso”. Trata-se de uma opinião oriunda dos ensinamentos mais primordiais da vida de uma pessoa, que são totalmente unilaterais, a favor dos humanos e suas necessidades, que determinam quais animais são para domesticação, quais são selvagens e quais são comida.
Portanto, como primeiro passo pra uma pessoa poder afirmar que “gosta” de animais, é preciso amadurecer o meio de se pensar, pois que sentido há em proteger um cão enquanto se ignora (e até promove indiretamente) o sofrimento de um suíno igualmente sensível?
Fonte: http://www.institutoninarosa.org.br/defesa-animal/artigos/91-geral/252-o-bonito-e-o-feio
Fonte: http://www.institutoninarosa.org.br/defesa-animal/artigos/91-geral/252-o-bonito-e-o-feio
sábado, 6 de março de 2010
ANO DE ELEIÇÃO: HORA DE ESCOLHER O QUE QUEREMOS PARA NOSSO PAÍS
Ibama investiga fotos de deputado ao lado de onça-pintada abatida
Imagens são verdadeiras, mas ele não matou o animal, diz gabinete.
Em risco de extinção, espécie tem caça proibida no Brasil.
Em risco de extinção, espécie tem caça proibida no Brasil.
Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo
Foram publicadas na internet fotos do deputado estadual Sandoval Cardoso (PMDB-TO) ao lado de uma onça-pintada abatida. Numa das imagens, ele aparece segurando uma arma junto ao animal.
O gabinete do deputado – assim como ele mesmo já havia feito à imprensa local - confirmou que as fotos são autênticas, mas afirma que o animal, cuja caça é proibida por lei, por se tratar de espécie em risco de extinção, não foi abatida pelo político.
O gabinete do deputado – assim como ele mesmo já havia feito à imprensa local - confirmou que as fotos são autênticas, mas afirma que o animal, cuja caça é proibida por lei, por se tratar de espécie em risco de extinção, não foi abatida pelo político.

O gabinete de Sandoval Cardoso confirmou que o deputado tirou fotos com o animal abatido, mas negou que ele o tivesse matado. (Foto: Reprodução)
Retirado de:http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1515822-16052,00-IBAMA+INVESTIGA+FOTOS+DE+DEPUTADO+AO+LADO+DE+ONCAPINTADA+ABATIDA.html
quarta-feira, 3 de março de 2010
Ferro da carne: desnecessário
Texto: Dr. Eric Slywitch
A importância dada ao ferro da carne é excessiva.
Ferro é ferro, um único mineral. No entanto, esse ferro pode estar “disfarçado” de heme e não-heme. O ferro heme apresenta uma absorção de cerca de 20% e sofre pouca influência dos fatores que dificultam ou promovem a sua absorção.
Já o ferro não-heme apresenta absorção de cerca de 10% e é mais influenciado pelos fatores que estimulam ou inibem a sua absorção. O reino vegetal é composto exclusivamente por ferro não-heme. A diferença desses dois ferros é apenas na sua absorção. Entrando no organismo eles são iguais e têm as mesmas funções.
É aqui que começa a nossa questão: o ferro da carne não é esse “todo poderoso” ferro heme, mais absorvido. Vou explicar.
Uma pessoa precisa absorver diariamente 1 a 2 mg de ferro. Como a absorção do ferro não é simples, a recomendação de ingestão dele é bem maior do que o que precisamos absorver. Homens precisam ingerir cerca de 8 mg de ferro por dia e as mulheres 18 mg.
Pois bem, seguindo a recomendação de consumo de carne preconizada por muitos nutricionistas de 100 gramas de carne magra por dia e, sendo essa carne das mais ricas em ferro, a pessoa estará ingerindo 3 mg de ferro.
Uma pessoa precisa absorver diariamente 1 a 2 mg de ferro. Como a absorção do ferro não é simples, a recomendação de ingestão dele é bem maior do que o que precisamos absorver. Homens precisam ingerir cerca de 8 mg de ferro por dia e as mulheres 18 mg.
Pois bem, seguindo a recomendação de consumo de carne preconizada por muitos nutricionistas de 100 gramas de carne magra por dia e, sendo essa carne das mais ricas em ferro, a pessoa estará ingerindo 3 mg de ferro.
É aqui o ponto chave da questão! O ferro da carne é 60% não-heme (igual ao dos vegetais!!) e 40% heme. Portanto, se a questão de comer carne é pelo fato de ingerir o ferro heme, 100 gramas de carne contém 1,2 mg de ferro heme (40% do ferro total), e não 3 mg!
Mas não para por aí! Após o abate do animal, a carne não é consumida imediatamente. Quanto mais tempo ela fica guardada, mais ferro heme se transforma em não-heme. E para piorar a situação, o calor também acentua a transformação do ferro heme em não-heme. Isso significa que quando você come a carne, está consumindo bem menos de 40% de ferro heme, ou seja, bem menos de 1,2 mg de ferro, mas vamos considerar que você ingeriu realmente esses 1,2 mg.
Mas não para por aí! Após o abate do animal, a carne não é consumida imediatamente. Quanto mais tempo ela fica guardada, mais ferro heme se transforma em não-heme. E para piorar a situação, o calor também acentua a transformação do ferro heme em não-heme. Isso significa que quando você come a carne, está consumindo bem menos de 40% de ferro heme, ou seja, bem menos de 1,2 mg de ferro, mas vamos considerar que você ingeriu realmente esses 1,2 mg.
Esse ferro heme é 20% absorvido. Isso significa que, ao ingerir 1,2 mg de ferro, você estará absorvendo 0,24 mg de ferro. Lembre-se de que você precisa absorver de 1 a 2 mg por dia.
Através desses cálculos podemos ver claramente que a ingestão de carne não satisfaz as necessidades diárias de ferro.
Estudos com vegetarianos demonstram claramente que a ingestão de ferro, ao contrário do que muitos pensam, é maior do que a de não-vegetarianos. Esses estudos demonstram que os vegetarianos costumam ingerir cerca de 15 a 20 mg de ferro por dia e, como a sua absorção é de cerca de 10%, absorvemos 1,5 a 2 mg por dia, que é a quantidade necessária.
Estudos com vegetarianos demonstram claramente que a ingestão de ferro, ao contrário do que muitos pensam, é maior do que a de não-vegetarianos. Esses estudos demonstram que os vegetarianos costumam ingerir cerca de 15 a 20 mg de ferro por dia e, como a sua absorção é de cerca de 10%, absorvemos 1,5 a 2 mg por dia, que é a quantidade necessária.
Para ajudar ainda mais, a vitamina C é um dos maiores promotores da absorção de ferro. Os vegetarianos ingerem o dobro de vitamina C do que os onívoros, o que favorece intensamente a absorção do ferro.
Estudos populacionais demonstraram claramente que a prevalência de anemia ferropriva em vegetarianos é a mesma que a encontrada em onívoros. O artigo científico mais recente que discorre sobre esse fato pode ser encontrado com nome “Bioavailability of iron, zinc, and other trace minerals from vegetarian diets” e pode ser encontrado com a referência: American Journal of Clinical Nutrition. 78(3 Suppl):633S- 639S, 2003 Sep. Assim, não podemos, em hipótese alguma, dizer que o ferro contido na carne é tão importante quanto se alegam por aí.
Fonte: Grupo Bem Alimentado
http://vista-se.com.br/site/ferro-da-carne-desnecessario
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