quarta-feira, 28 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

DOA-SE




ESTE VOVOZINHO SRD DE 12 ANOS ESTÁ PARA DOAÇÃO. SE CHAMA BILL.

Contato: 9666-6505










Doa-se gatinha linda. Chama-se Nina. Tem 6 meses.

Contato: 7214-1110 Meyre ou 2204-9908 Viviane.













DOA-SE GATINHOS SRD.
Contato: Cida SOS AMIGO BICHO UDI 9666-6505












Como bem diz a música de Oswaldo Montenegro,"léo e bia souberam amar..."-abandonados,doentes,com fome e sede (totalmente desnutridos), permaneceram juntos. Encontrados juntos,em tratamento,se fortalecem.agora procuram por alguém que os saiba verdadeiramente amar."Cuidar de amor exige mestria e Léo e Bia..."

Contato: Gabriela Queiroz 34-3214-4221







Esta é Black. Morava em um abrigo e estava muito doente. Foi resgatada por uma protetora, tratada, esterilizada e agora precisa de um lar.É muito brincalhona, adora passear e correr. Você pode dar um lar pra essa linda?
Contato: 034-3217-1723 ou 9666-6505

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Os animais também merecem uma feliz Páscoa

Coelhos comprados por impulso muitas 
vezes são abandonados.



Mar 31, 2010
Uma palavra da
 WSPA
Estamos no período da Páscoa e, como em todos os anos, é muito comum as crianças pedirem coelhinhos como presente nessa época. Infelizmente, cedendo ao capricho dos filhos, muitos pais acabam por comprar esses lindos animais como se estivessem comprando um bichinho de pelúcia: falta-lhes a consciência de que o animal precisa de cuidados especiais.

Para piorar a situação, há comerciantes que se aproveitam do momento e colocam coelhos filhotes e adultos  à venda em vitrines, sem a preocupação com o bem-estar desses animais. Alguns vendedores colorem o pelo com tinta para atrair o público, enquanto outros chegam a vender filhotes ainda bem imaturos, como coelhos anões. Muitos desses  filhotes acabam morrendo após alguns dias por falta de cuidados especiais, manipulação inadequada e falta da mãe. O mais triste é que, passada a empolgação, muitos animais ainda são abandonados em praças públicas ou em portas de veterinários. Em casos mais extremos, viram comida .
Os coelhos são seres vivos, não bichos de pelúcia. Eles vivem em média de 6 a 8 anos, requerem alimentação especial e equilibrada, necessitam de um ambiente apropriado, são extremamente sensíveis a mudanças de temperarura, possuem um esqueleto delicado e devem ser manipulados com cuidado, pois costumam fraturar os ossos mesmo em pequenas quedas ou pisões. É muito comum vermos as pessoas, principalmente crianças, os carregarem pelas orelhas, o que é totalmente contraindicado.

Uma compra desnecessária

Ao comprar um animal por impulso, os pais reduzem esse ser vivo e senciente a uma mercadoria, e deixam de ensinar aos seus filhos sobre responsabilidade e compaixão.
Em hipótese nenhuma devemos comprar um animal por impulso. Temos que levar em conta que eles necessitarão de cuidados especiais durante todo o seu tempo de vida, como:
  • alimentação apropriada à sua espécie
  • instalações adaptadas
  • visitas regulares ao veterinário
  • carinho, tempo, atenção e, sempre que possível, uma companhia  da mesma espécie.
Se você ou sua família não tem condições de prover todas essas condições ao animal, é melhor pensar em comprar para seu filho um coelho de pelúcia e curtir a Páscoa sem causar sofrimento a esses seres tão especiais.

Cães e chocolates

No período da Páscoa, precisamos ficar atentos também aos nossos cães. Quando ganhamos vários ovos de chocolate, é muito comum nossos melhores amigos acompanharem cada abertura de pacote com aquele olhar de “quero só  um pedacinho!”. Mas, infelizmente, o chocolate não é um alimento saudável para os cães: além de ser muito gorduroso e calórico, ele pode acabar intoxicando o animal.
O chocolate possui substâncias chamadas metilxantinas, que têm a capacidade de tornar o produto viciante, sendo as principais a cafeína e a teobromina, além de uma quantidade enorme de gordura e carboidratos. Mas a grande vilã para o organismo do cão é a teobromina. Sua quantidade varia de acordo com a quantidade de gordura do chocolate: quanto mais gordura ele possuir, menor vai ser a quantidade de teobromina. Quanto mais escuro for o chocolate, mais teobromina ele terá, e maior será a possibilidade de ocorrer a intoxicação.
Assim, o chocolate amargo, muito utilizado na culinária, é o que oferece maior risco, já que possui um teor mais elevado de teobromina (em torno de 1.35%). No chocolate branco, esse valor é bem menor (0,005%), não oferecendo tanto risco ao cão. De qualquer maneira, não devemos dar nenhum chocolate, pois dependendo do tamanho do animal, mesmo um pedaço pequeno pode causar problemas. Além disso, essa substância pode demorar até seis dias para ser eliminada do organismo do animal.

Sintomas

Um cão intoxicado pela ingestão de chocolate pode apresentar os seguintes sintomas:
  • aumento da frequência cardíaca
  •  arritmias, aumento da micção (eliminação de urina)
  • aumento da pressão arterial, hiperatividade
  • inquietude
  • insônia
  • tremores
  • convulsões
e até mesmo o coma e a morte, dependendo da quantidade de chocolate que o cão ingeriu. É mais comum ocorrer intoxicação em animais de pequeno porte ou animais jovens, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal.
Se o seu animal “roubou” um ovo de cima da mesa e o comeu inteirinho, fique atento aos sintomas e, diante de qualquer alteração, leve-o ao veterinário de sua confiança. Uma maneira de evitar esse problema é esconder do seu cão os ovos ou comprar ovos de chocolate feitos especialmente para cães: eles não contêm cacau nem as xantinas que fazem mal, e são vendidos nessa época em lojas especializadas.
Boa Páscoa!

Foto artigo Dra. Rosangela 
Ribeiro_219
MV. Rosangela Ribeiro Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil

 Retirado de:

http://www.wspabrasil.org/latestnews/2010/Os-animais-tambem-merecem-uma-felizPascoa.aspx?j=10678185&e=rosetica2007@yahoo.com.br&l=1774004_HTML&u=92885207&mid=80880&jb=0

quarta-feira, 31 de março de 2010

ANIMAIS DESAPARECIDOS EM UBERLÂNDIA

MALÚ

Hoje á tarde (25/03) nossa cachorra SRD que atende pelo nome Malú fugiu aqui no bairro Residencial Camaru, nas proximidades do Sesi e Camaru em Uberlândia-MG. CONTATO: (34)3217-1723 ou 9666-6505







MORENA

Procuro minha cadelinha que sumiu no bairro Santa Mônica em Uberlândia, próximo ao Parque do Sabiá. Atende pelo nome de Morena. Contato: Carol Campos 34-9968-9845.

terça-feira, 23 de março de 2010

BENEFÍCIOS DA CIRUGIA DE CASTRAÇÃO PARA OS ANIMAIS

Sociólogo defende fim da propriedade dos animais


Os direitos dos animais estão sendo cada vez mais discutidos e seus militantes defendem os mais diversos pontos de vista. O sociólogo Roger Yates é um defensor dos animais desde os anos 70 e recentemente se juntou ao abolicionismo, uma das vertentes mais radicais do movimento. O abolicionismo defende o fim de toda propriedade humana sobre os animais e o pacifismo como forma de luta. Ele explicou suas ideias numa entrevista à Galileu:



Foto: Reprodução/ Revista Galileu

Você é um sociólogo. Como a sociologia pode nos ajudar a entender a questão dos animais?

A sociologia nos ajuda a entender como tratamos os animais porque ela olha a sociedade e pensa suas atitudes. Ela olha o modo como as pessoas se adaptam às regras e valores, o modo como somos levados a olhar de modo diferente os humanos e não humanos. Nós ensinamos nossas crianças que é certo usar os animais, mas sem causar sofrimento desnecessário. A sociologia nos ajuda a entender o especismo: por que pensamos que somos mais importantes, por que valorizamos as vidas de formas diferentes.

Então a gente não é mais importante que os animais?

Precisamos ver o quanto racionalizamos nossa importância. Os não humanos querem viver tanto quanto a gente, é um mal matar um animal e há um senso de igualdade quando comparamos nossas vidas. Somos treinados socialmente a resistir a essa ideia e achá-la tola e sentimental.

A resposta então é o abolicionismo?

O abolicionismo está deslanchando, se tornando um movimento substancial nos EUA e na Europa. É uma ideia nova, que existe há uns cinco anos. É diferente dos movimentos dos anos 70, 80 e 90; uma versão radical dos movimentos pelo bem-estar animal e pela libertação dos animais. Por exemplo, defendemos o veganismo, não o vegetarianismo. É um movimento que foi inspirado pelas ideias de Gary Francione.

Quais deveriam ser os direitos dos animais?

Falamos simplesmente de um direito: o direito a não ser uma propriedade. Podemos destrinchá-lo em outros: o direito à integridade, a não sofrer, a ser deixado sozinho sem a interferência humana. Moralmente, devemos lembrar que não podemos ser seus donos. Quando vemos uma árvore, tendemos a pensar que ela é nossa. Isso vem da teologia, porque pensamos que o mundo é nosso, foi dado pra gente por Deus. O que penso é que existem outros seres que têm tanto direito à Terra quanto a gente.

Você disse que é vegan. Por que não um vegetariano?

Nós vemos muito criticamente o consumo de derivados de leite. Há tanto sofrimento numa fazendo de gado leiteiro quanto numa de gado para corte. Um vegetariano que come muitos laticínios está causando mais mal do que alguém que come carne, mas poucos derivados de leite. Acho que isso tem muito a ver com pressão social e amigos. Se você se apresenta como vegetariano, não parece tanto um louco do que quando você é um vegan.

O que você pensa sobre os animais domésticos?

O problema com esses animais é que nós os geramos e selecionamos sua raça. Alguns animais de pedigree não podem fazer sexo, seus olhos caem, têm problemas horríveis de esqueleto por causa de seu formato. Nossa técnica de cruzamento de cães tê causado muitos problemas para eles: cachorros muito pequenos, muito grandes, cachorros que têm problemas de pele. Se você olhar para os animais de pedigree, verá uma situação de pesadelo.

E temos o direito de ser donos desses animais?

Acho que não. Muita gente pensa que nossa relação com os animais é simbiótica e que não há problema, mas a instituição de possuir um animal já é problemática. Eu sei que é uma das questões mais complicadas dos direitos dos animais, porque é um tanto radical. Eu não quero banir nada, quero uma mudança de consciência. É um tanto utópico, os direitos animais são baseados numa mudança cultural.

Devemos fazer o que então? Abandonar nossos cães e gatos?

É obvio que devemos cuidar dos que já existem, mas não deveríamos produzir mais. Você pode dizer que é uma questão de oferta e demanda. Quando a demanda diminuir, a oferta vai diminuir também. Porque a criação de animais virou um negócio, existem muitos criadores por aí.

Mas hoje em dia os cachorros só sobrevivem em convivência com humanos.

É por isso que eles deveriam diminuir aos poucos. É claro que alguns animais até podem existir livremente sem nossa interferência, mas esse não é o caso de poodles e chihuahas. Temos que pensar nesse problema que criamos, e o primeiro passo é mostrar para as pessoas que é um problema.

Qual seria a relação perfeita entre homem e animais?

Precisamos entender que temos responsabilidades com eles, e, obviamente, eles não têm responsabilidades conosco. Devemos respeitá-los como possuidores de direitos. No momento estamos fundando essa nova relação entre humanos e animais, somos pioneiros. Muitas pessoas se frustram com a demora das mudanças sociais. Eu, como sociólogo, entendo que a mudança é geracional. As pessoas têm que estar acostumadas às novas ideias antes de aceitá-las. Meu trabalho é fazer essa fundação, para que os que vierem depois de mim façam seu trabalho.

Porque você foi preso nos anos 80?

Eu era assessor de imprensa da Animal Liberation Front, que se envolveu em uma situação ilegal (parte do grupo passou a sabotar lojas que negociavam peles de animais). Eu não estava envolvido, mas houve um movimento das autoridades de atacar o pessoal da imprensa. Foi uma daquelas situações esquisitas en que aqueles que escreveram sobre situações ilegais pegaram mais tempo de cadeia do que aqueles que as praticaram. É o modo de os agentes lidarem com movimentos mais radicais, tentam silenciá-los. Foi um dos primeiros julgamentos sobre os direitos dos animais.

Você só luta pelos direitos dos animais?

Eu estive envolvido em movimentos tanto pelos direitos dos animais quanto pelos humanos. Sempre me envolvi em movimentos contra o tráfico de humanos e a escravidão moderna, isso é que mais me incomoda. Se as pessoas ainda desrespeitam os direitos dos outros seres humanos, isso explica nossa incapacidade de respeitar os animais.


Fonte: Revista Galileu




Endereço: http://www.wilsonveterinario.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=276:sociologo-defende-fim-da-propriedade-dos-animais&catid=6:noticias&Itemid=10

segunda-feira, 15 de março de 2010

O BONITO E O FEIO

Fernando Bauab Levai

Certa vez, por curiosidade, perguntei a uma amiga não vegetariana:
-Você viu a novidade? Estão servindo cavalos-marinhos naquele restaurante. Já provou?
Ela ficou abismada com o fato de estarem servindo um animal “bonitinho”. Apesar de se tratar de um peixe com um sistema nervoso semelhante ao de muitos outros (como salmões e trutas), a impressão que tive é de que, para ela, o sofrimento do cavalo-marinho é mais acentuado que o dos demais peixes.
Refletindo sobre o assunto, é possível concluir que o ser humano tende a sentir pena dos animais com “melhor aparência”. Assim como os cavalos-marinhos, notei que cães, gatos, golfinhos, cavalos, pandas, focas e grandes felinos são de certa forma privilegiados em relação aos demais.
Já com os animais menos “afortunados”, desprovidos da tal “beleza”, como salmões, camarões, porcos, galinhas, bois, sapos, ratos e lagartos, seu sofrimento e morte são de certa forma bem aceitos pela sociedade.
Vejo protestos que pregam o boicote à China, pois eles se alimentam da carne de cães, enquanto por aqui consumimos a carne de porco, animal com comportamento e sistema nervoso bastante semelhantes ao canino, pois são dóceis, brincalhões e companheiros. Fico imaginando o rebuliço que um abatedouro de cães, para produção e venda de carne canina, causaria aqui no Brasil. Estimo que o abatedouro não duraria uma semana.
Acredito que muitos humanos, apesar de terem atingido a idade adulta, ainda associam o bonito e o feio da mesma maneira que as crianças, deixando de usar a racionalidade e utilizando critérios que lhes foram ensinados nos primeiros anos de vida.
Outro ponto que parece afetar este comportamento é o conjunto de ensinamentos que recebemos quando crianças. Desde a pré-escola, somos induzidos a acreditar que a função de certos animais é apenas a de servir para suprir necessidades humanas, como as alimentícias (carne, leite) e de vestuário (couro, lã). Isso sem contar os meios de comunicação, e a publicidade direcionada para o público infantil, como por exemplo alimentos como o Miojo de frango, no qual aparecem uma famosa personagem de histórias em quadrinhos e uma galinha feliz que anuncia o tempo de preparo de apenas três minutos.
Desta forma, consolida-se o pensamento da maioria, que acredita que a carne é indispensável e que é correto executar os animais que são “criados para isso”. Trata-se de uma opinião oriunda dos ensinamentos mais primordiais da vida de uma pessoa, que são totalmente unilaterais, a favor dos humanos e suas necessidades, que determinam quais animais são para domesticação, quais são selvagens e quais são comida.
Portanto, como primeiro passo pra uma pessoa poder afirmar que “gosta” de animais, é preciso amadurecer o meio de se pensar, pois que sentido há em proteger um cão enquanto se ignora (e até promove indiretamente) o sofrimento de um suíno igualmente sensível?

Fonte: http://www.institutoninarosa.org.br/defesa-animal/artigos/91-geral/252-o-bonito-e-o-feio